terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Quem é a JSOL ?



A juventude sonha mais do que qualquer outro ator social e é o agente da transformação por excelência. É esta juventude que o Movimento JSOL (Juventude, Socialismo e Liberdade) convoca para somar às trincheiras da defesa da igualdade de oportunidades e direitos, através da construção de um mundo cujos valores éticos, acreditamos, deverão ser pautados por uma liberdade e um socialismo efetivamente democrático.
No que diz respeito às perspectivas de crescimento brasileiro, prevalece ainda o modelo tradicional, pautado pela insuficiente distribuição de renda, uma economia altamente inflacionária, exploradora do trabalhador, com juros elevados para atrair e uma elevada carga tributária, principalmente. É uma aceleração do crescimento ainda baseada no desenvolvimento a qualquer custo, predatório para as cidades e para o meio ambiente, planejado por agentes envolvidos com o grande capital financeiro e mal distribuído pelo conjunto do território.
Quem paga o preço desta aceleração do crescimento é o povo brasileiro, sobretudo aqueles que têm somente a sua mão de obra para oferecer. Em especial a juventude vive as agruras deste modelo concentrador de renda cujas características demonstram-se através do acesso de apenas 21% dos jovens em idade correlata ao ingresso às universidades. Desses, menos de 5% tem acesso à educação pública, tendo que se submeter a uma formação privada e de péssima qualidade oferecida pelos barões do ensino.
Através desses exemplos e dos absurdos do desenvolvimento brasileiro, baseado na exploração, a indignação e rebeldia inatas é que convocamos a juventude participar do Movimento JSOL!
Nossos interesses atingem a base da estrutura social, num conjunto de propostas que acreditamos serem capazes de promover o jovem a um agente politizado e capacitado a reivindicar melhorias, através de projetos sociais, formação política e participação popular, alterando as circunstâncias históricas de nosso tempo.
Defendemos a maior participação do Estado na promoção social, melhorando concretamente a educação brasileira com a destinação de 10% do PIB para a educação.
Entendemos que a dependência química, que mata milhares de jovens brasileiros todos os anos, deve ser encarada definitivamente como uma questão de saúde pública, com projetos que realmente fortaleçam o tratamento e a prevenção do uso de drogas, políticas públicas de combate ao tráfico – cujo combate não criminalize comunidades carentes, mas sim integrem a favela à cidade e ao mundo do trabalho e seus moradores à condições dignas de existência.

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